segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CHE GUEVARA PSICOPATA? MENOS, BEM MENOS: sobre verdade histórica e os fuzilamentos na Revolução Cubana




O que os discursos que querem desmiticar os heróis históricos muitas vezes tem em comum com os discursos que eles dizem combater é que partem de uma mesma estrutura: a personalização.

Vivemos uma campanha grandiosa no Brasil e no mundo contra Che Guevara. A intenção é dizer que ele era um psicopata, uma máquina fria de matar.

Para isso, tanto citam trechos de suas frases completamente fora de contexto, quanto apresentam relatos de execuções que ele cumpriu pessoalmente na Sierra Maestra, durante a luta revolucionária, ou de fuzilamentos que ele comandou em La Cabaña, logo após a vitória da Revolução.

A questão é que a verdade histórica depende pelo menos de três elementos.

1) Pertinência empírica. Trata-se aqui de conteúdos factuais que realmente podem ser inferidos das fontes históricas. Por exemplo, se alguém disser que Che executou centenas de homens na Sierra Maestra, diremos que essa afirmação não possui pertinência empírica. O mesmo poderíamos dizer de uma afirmação que sustentasse que Che nunca executou nenhuma pessoa.

Sim, no diário de Che, que foi censurado em Cuba, aparecem dois relatos de execuções que ele teria realizado em Sierra Maestra. Depois da revolução, ele comandou a maior parte dos fuzilamentos em La Cabaña. Como interpretar estas execuções e fuzilamentos?

2) Pertinência Interpretativa. Trata-se aqui do modo como nós interpretamos esses conteúdos factuais. De que forma nós criamos sobre ele, a partir de ideias, conceitos, noções, significado para aquele conteúdo? Aqui as divergências entre os historadores são bem mais amplas do que na questão da pertinência empírica. Se eu disser por exemplo que Che não matou ninguém, ou que Che matou alguém, a simples apresentação de alguns documentos poderá facilmente resolver a divergência, mostrando que um lado está mais correto do que o outro. Porém, um mesmo conjunto de informações factuais podem ser interpretados de forma bastante distinta. Nesse caso, a história é uma disciplina intrinsecamente multiperspectivada. Ela pode aceitar diferentes interpretações sobre o mesmo fenômeno histórico.

Porém, o fato de aceitar várias interpretações não faz com que necessariamente toda e qualquer interpretação histórica seja igualmente válida. Existem interpretações que são facilmente refutadas, por partirem de conceitos bastante ingênuos ou frágeis.

Dentre as interpretações de mais fácil refutação estão estas que ignoram os contextos históricos do agir humano e tendem a personalizar as condutas.

Sim, Che participou de execuções e de fuzilamentos. Mas, sem entendermos o ambiente em que estas execuções e estes fuzilamentos ocorreram, obviamente, tenderemos a personalizar sua atitude, como se ele matasse por pura vontade de matar. Como se suas atitudes fossem um traço de desvio patológico.

Trata-se para qualquer historiador de uma preguiça de exercer a tarefa hermenêutica. Uma ausência de esforço de compreensão dos motivos e das intenções da ação dos atores históricos. É neste sentido que a tentativa de transformar Che em um psicopata é sempre uma história de péssima qualidade.

3) Coerência Normativa. Por último, pode-se discordar de uma história por uma questão normativa. Isso é, pelo tipo de orientação que essa história produz para o presente. Por exemplo, eu posso condenar em qualquer circunstância o fuzilamento e a execução de uma pessoa, ainda que eu consiga compreender os motivos que impulsionaram a sua ação naquele contexto. Nesse sentido, eu posso discordar daquelas histórias que tendem a elogiar a execução e o fuzilamento, simplesmente por não concordar moralmente com execuções e fuzilamentos. Da mesma forma, eu posso discordar das histórias que visam deslegitimar toda e qualquer guerrilha, justamente porque eu acredito que uma guerrilha não é necessariamente algo ruim, mas necessário em determinados contextos. Em resumo, discordamos da história pelos valores que carregamos.

A posição normativa da história geralmente já está dada pelas ideias com as quais ela interpreta o conteúdo factual. Mas, não necessariamente. Por exemplo, eu posso me abrir para a compreensão das atitudes de Che e ainda assim condenar sua ação. Mas, eu não posso é em função de uma posição normativa fechada, me recusar a fazer o esforço hermenêutico. Em suma, minha tentativa de contextualizar as execuções e fuzilamentos não exige de mim uma concordância com as execuções e com os fuzilamentos. Implica apenas que não podemos atribuí-los a uma patologia pessoal do líder guerrilheiro.

Para contextualizar as execuções e os fuzilamentos em Cuba, eu trouxe alguns documentos bem interessantes que são comentados a seguir.

Sobre as execuções na Guerrilha.

Em Cuba, se travava uma guerra de guerrilhas. Nenhum idiota ignora que qualquer um que se levante em armas contra uma tirania precisa estar disposto a matar. Falar que Che era psicopata porque ele matou seria então dizer que todo guerrilheiro ou mesmo todo e qualquer soldado que participara de um Guerra, em todos os momentos históricos, não passam de psicopatas. Afinal, quando se levanta em armas contra um regime está, a partir daí, em guerra.

Como disse o principal biógrafo de Che em uma entrevista, John Lee Anderson, ao falar sobre a censura de um dos trechos em que Che falava sobre a execução de Eutimio Guerra (o primeiro homem a ser executado pela guerrilha cubana):

“Não sei o que temem. Foi um crime? Não foi um crime. Isso é o que faz em uma guerra. Não é bonito, ninguém gosta, mas acontece. A partir desse momento, se endurece a revolução e aí se começa a usar a lógica clássica, severa das guerrilhas, de Cuba aos vietcongs. É assim.”

Havia realmente divergências entre os guerrilheiros cubanos sobre fuzilar ou não um traidor. Mas, prevaleceu no exército rebelde a ideia de que era necessário fuzilá-los. Pode-se, obviamente criticar esta posição, mas jamais atribuí-la à suposta personalidade psicótica de Che.

No geral, o Exército Rebelde em Cuba tinha uma atitude que se pautava no humanismo, muito mais do que na punição. Penso que o relato de Carlos Franqui (ex-guerrilheiro que teve enfrentamentos com o Che e que também foi exilado de Cuba depois da vitória revolucionária), que coloco logo abaixo, é bastante elucidativo desta conduta, além de demonstrar a existência de alguns abusos durante a atuação guerrilheira.

"Uma das coisas que me surpreendeu quando cheguei à Sierra foi o lado humano da guerra. O exército rebelde parecia quixotesco, com Fidel representando o papel de nobre espanhol. Ordenou que déssemos tratamento médico ao inimigo ferido como se fosse o próprio camarada de armas. Não iríamos matar ninguém. Não iríamos matar, torturar ou ofender prisioneiros de forma alguma. Iríamos explicar o que lhes estávamos fazendo e por quê, no sentido de educá-los para nossa causa. Respeitaríamos os camponeses, suas tradições, suas mulheres e seus produtos - teríamos que pagar por tudo que usássemos. Havia igualitarismo também entre comandantes e soldados. Não havia privilégios de postos. Éramos uma família e trabalhávamos juntos por respeito, em vez de simples obediência. Havia poucos comandantes, portanto não constituíam uma classe.

Na clandestinidade urbana lutamos para evitar que nossos homens se tornassem assassinos comuns porque sabíamos o quanto era perigoso dar a qualquer um licença para matar. Acreditávamos que a vida era um genuíno valor revolucionário, e que não se transforma o mundo simplesmente matando pessoas.

Descobrimos que mesmo matar em legítima defesa desumaniza o indivíduo, por isso exigíamos que todos os grupos inocentes fossem respeitados. Rejeitávamos o terrorismo porque Batista representava o terrorismo. Usávamos um mínimo de violência contra a violência absoluta do regime, sabotando suas áreas estratégicas (estações de energia, gasodutos, linhas telefônicas, transportes, fábricas e produções de açúcar).

Planejávamos cuidadosamente cada ato de sabotagem para que nenhum inocente fosse morto. Chegamos ao ponto de avisar os passantes.

Um bom exemplo foi o que fizemos na rua Suárez, 222, em Havana. Havíamos cavado um túnel da casa até um grande centro de medição de gás e eletricidade. Nós o explodimos, paralisando a capital por três dias. Nenhum ferido. Efeito político tremendo. Foi assim que ganhamos a simpatia do povo.

(...)

Descobrir em guerra aberta a mesma atitude não-violenta que havíamos mostrado com relação às cidades foi realmente um choque. A batalha de Jigue foi uma obra-prima neste sentido. Fizemos 250 prisioneiros, oficiais e praças, após uma batalha acirrada que nos custou a vida de um corajoso guerrilheiro, Cuevas, e as de muitos outros. Assim, cuidamos dos feridos, alimentamos todos e os libertamos. Até deixamos os oficiais com suas armas de mão.  Três de nós, Faustino Pérez, Horácio Rodriguez e eu - desarmados - levamos os prisioneiros a um campo inimigo e os deixamos com a Cruz Vermelha Internacional. Enquanto estivemos lá, assinando uns formulários, em Vegas de Jibacoa, na Sierra Maestra, quem nos aparece? Che Guevara montado numa mula! Conversou cordialmente com os oficiais capturados, e depois teve que dar seu autógrafo aos nossos prisioneiros. Depois de eventos desse tipo, os dias de Batista estavam contados, pois as tropas puderam ver que barbudos não eram seus inimigos, eram homens lutando pela liberdade. Esse humanitarismo não era de fachada; era verdadeiro.

Mas será que o era para Fidel? Era humanitarismo, ou apenas uma tática para vencer a guerra? (...)
Achávamos que as coisas começariam a mudar, mas , tão logo a vitória foi nossa, começamos a ver execuções a torto e a direito. O humanismo foi erradicado pelo terror vermelho, e o Fidel humano tornou-se o Fidel implacável. Por que a crueldade, os maus-tratos, a onipotência da Segurança? Por que eram negados privilégios de visita aos prisioneiros? Por que foram suspensos os habeas corpus - o que nem mesmo Batista jamais se atrevera a fazer? As pessoas se transformam quando alcançam o poder?
Qual é a diferença entre um homem quando faz parte de um grupo de oposição e quando tem o poder absoluto?

(...)

A única pergunta era se estávamos vendo o verdadeiro Fidel ou se ele tinha realmente sofrido uma metamorfose. Che Guevara nunca esqueceu o primeiro homem que fuzilou usando um rifle de mira telscópica, precisamente porque Che nunca esqueceu que o inimigo é um homem, um ser humano. Fidel era diferente; ele tinha que matar, e o fazia friamente, sem emoções. Descobri, entre os papéis velhos que carreguei durante a guerra, um documento que fornece um precedente para a crueldade pós-vitória de Fidel. Este era o uso de execuções simbólicas, em que um homem seria avisado da sua execução, posto contra a parede, mas não seria fuzilado. Esses homens ficam doentes devido à tortura mental. O falso executor torna-se um perigo para a sociedade. Efetuamos todos os tipos de execuções - reais, morais e simbólicas".  (FRANQUI, p. 160-162).

Sobre os fuzilamentos após a vitória da Revolução em 1959. 

No período após a tomada do poder, veremos que os fuzilamentos que esta má memória quer atribuir à personalidade psicótica de Che, eram na verdade exigidos por grande parte da população cubana. Não se tratava em hipótese alguma de uma atitude comunista de Che ou de qualquer outro. Tratava-se de uma exigência popular. Mesmo setores liberais cubanos, como o próprio diretor da revista Bohemia, Miguel Angel Quevedo, teve que depois fazer a sua mea culpa. Em sua carta de suicídio em 1969, afirmou:

"Culpables fuimos todos. Los periodistas que llenaban mi mesa de artículos demoledores, arremetiendo contra todos los gobernantes. Buscadores de aplausos que, por satisfacer el morbo infecundo y brutal de la multitud, por sentirse halagados por la aprobación de la plebe, vestían el odioso uniforme que no se quitaban nunca.
No importa quien fuera el presidente. Ni las cosas buenas que estuviese realizando a favor de Cuba. Había que atacarlos, y había que destruirlos. El mismo pueblo que los elegía, pedía a gritos sus cabezas en la plaza pública". (veja a carta completa aqui: http://www.contactomagazine.com/quevedo100.htm).

O escritor Guillermo Cabrera Infante também apoiou profundamente os fuzilamentos, e mesmo depois de ser exilado de cuba, disse que não se arrependia de nada que havia feito durante a época de seu apoio à revolução. Em um artigo intitulado "Somos actores de una historia increíble", ele dizia:

"¿Es que la relevancia de los fusilados es tal que rebasa las fronteras y el océano? ¿Es que políticos perdidosos caen bajo las balas del pelotón de fusilamiento? Nada de eso. Es un simple caso de justicia, de la más elemental e inmediata. Los fusilados son connotados criminales; sus crímenes han sido cantados por ellos mismos; un pueblo de siempre sentimental no ha movido un dedo para impedir que sigan los ajusticiamientos; hasta los familiares de los ajusticiados saben que se obra con espíritu de honradez". (http://www.diariodecuba.com/cultura/1325672241_1369.html).

Os recortes que apresento abaixo são da revista Bohemia de 11 de Janeiro de 1959, a revista mais popular de Cuba na época.



Nessa matéria acima, a revista deixa claro que o "ostracismo político e o desterro são demasiado benévolos" para os crápulas batistianos.

Ainda na mesma edição, a revista comemora o fuzilamento de Garcia Olayon.



A matéria começa dizendo: "Aqui vai o prisioneiro dos rebeldes, o assassino Comandante Alejandro Garcia Olayon". E, ao final, mostra a foto do comandante executado, dizendo: "A justiça revolucionária havia executado a outro sádico criminoso". Chamo atenção para o uso dos adjetivos: "assassino", "sádico".

A revista também está repleta de imagens de rebeldes assassinados pelo governo de Batista, que acessam a sensibilidade dos leitores para dizerem: "Assassinos. É preciso que paguem por isso!"


O relato de Carlos Franqui me parece que capta bem o quanto a reivindicação pelos fusilamentos era popular em Cuba. E ao mesmo tempo, Franqui faz uma crítica bastante interessante à prática dos fusilamentos. Não deixem de conferir.

"Os crimes e as torturas cometidos pelo regime de Batista foram inumeráveis. Mas incluíam a experiência da revolução frustrada de 1930, que traumatizou a nação. Os criminosos do regime de Machado nunca foram levados a julgamento: eles ainda matavam pessoas, com Batista de 1934-1939, e novamente com Batista, de 1952-1958. O fato de a justiça nunca ter sido feita acarretou um desejo de vingança, e isso, por sua vez, criou turmas de briga cujos membros haviam se tornado gangsters. Então esses bandos declararam guerra uns aos outros. Aconteceram centenas de tentativas de assassinato, uma das razões pelas quais o Exército apoiou o golpe militar de Batista.

A cada dia alguém descobria um novo cemitério clandestino. O sangue dos que foram assassinados parecia correr novamente em cada canto de Cuba. Mas não havia histeria coletiva: em vez disso, havia um desejo coletivo de justiça. O que aconteceu poderia ser comparado com os julgamentos de crimes de guerra nazistas após a Segunda Guerra Mundial. Não estou dizendo que Batista fosse outro Hitler, mas asseguraria que seus crimes e torturas, tenham sido eles aos milhares ou aos milhões, criariam o mesmo sentimento de repulsa, a mesma necessidade de justiça, em qualquer época ou lugar na terra. O espírito nacional cubano, normalmente calmo, assim o permaneceu em face de todo esse derramamento de sangue redescoberto, e exigiu justiça.

Fidel convocou o povo ao Palácio Nacional. Lá ele perguntou à multidão - inaugurando um estilo que posteriormente chamaria de democracia direta - se ela achava que os criminosos de guerra deveriam ser fuzilados. "Ponham eles contra a parede!", alguns gritavam. Então, um "Sim!" colossal ressoou em resposta à pergunta de Fidel. Uma pesquisa nacional, feita confidencialmente, indicou que 93% dos entrevistados concordavam com as sentenças e as execuções. Eu também concordava. Vivera a guerra clandestina, na qual o único valor era a vida, e uma guerra humanista nas montanhas. Eu vivera os assassinatos e as torturas dos meus camaradas e amigos. Eu tinha sido torturado. Não sentia ódio e não queria vingança. Simplesmente achava que menos vidas seriam perdidas, no fim das contas, se pudéssemos apenas executar os assassinos e terminar com isso. Todos nós concordávamos. Hoje, discordo e assumo total responsabilidade pelo que aconteceu então. Não por compaixão, não porque ache que os esquadrões terroristas de Batista, ou seja lá quem for, estejam inocentes ou mereçam viver. O problema não é quem recebe o disparo, é quem o faz. Quando você executa alguém a sangue frio, está aprendendo a matar. É assim que seres humanos se tornam máquinas de matar, e essas máquinas são impossíveis de deter. Então, da nossa decisão de poupar sangue matando criminosos, surgiu um novo poder repressor, que seria implacável". (FRANQUI, p. 35-36).

6 comentários:

  1. Era um aspecto cultural da época. Assim como se dessem à população brasileira hoje a opção de fuzilamento, a lista seria bem diversa, cada um com suas justificativas. Boa parte da população apoiaria ou mesmo puxaria o gatilho pessoalmente.

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  2. Che era um stalinista como qualquer outro, não vejo motivos de anarquistas defenderem ele:
    http://theanarchistlibrary.org/library/various-authors-che-guevara-why-anarchists-should-view-him-critically

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  3. SERIA OTIMO SE APENAS CRIMINOSOS TIVESSEM SIDO MORTOS. MAS A REALIDADE É OUTRA, EX COMANDADOS DO ERNESTO GUEVARA AFIRMAM QUE QUALQUER OPOSITOR ERA MORTO SEM O MENOR JULGAMENTO. AINDA HOJE EXISTEM PRESOS POLITICOS EM CUBA, E NÃO É ATOA QUE EXISTE APENAS UM JORNAL E UM PARTIDO, CONFIRMANDO O QUE A HISTORIA MOSTRA... QUE FIDEL E SEUS CAPANGAS NÃO ADIMITEM OPOSIÇÃO.

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  4. SERIA OTIMO SE APENAS CRIMINOSOS TIVESSEM SIDO MORTOS. MAS A REALIDADE É OUTRA, EX COMANDADOS DO ERNESTO GUEVARA AFIRMAM QUE QUALQUER OPOSITOR ERA MORTO SEM O MENOR JULGAMENTO. AINDA HOJE EXISTEM PRESOS POLITICOS EM CUBA, E NÃO É ATOA QUE EXISTE APENAS UM JORNAL E UM PARTIDO, CONFIRMANDO O QUE A HISTORIA MOSTRA... QUE FIDEL E SEUS CAPANGAS NÃO ADIMITEM OPOSIÇÃO.

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  5. Entendo que não era um aspecto cultural da época. Mesmo as execuções ocorridas durante e após a 2ª GM foram realizadas dentro do ordenamento jurídico. (Entendendo-se, neste caso, as execuções como pena capital). As execuções na Revolução Cubana desrespeitavam o ordenamento jurídico internacional.

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  6. Legal fera, mas cadê as provas das mortes causadas no governo de Fugêncio Batista!

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